O projeto visa a confecção de materiais táteis dentro da abordagem da DUA (Desenho Universal de Aprendizado) afim da inclusão de pessoas com necessidades alternativas de aprendizado, sobretudo a deficiência visual. O material em questão seria a confecção das ranfotecas das diferentes tartarugas marinhas brasileiras, sendo elas conhecidas como Tartaruga-Verde, Tartaruga-de-Pente, Tartaruga-Cabeçuda e Tartaruga-Oliva.
Conhecer as especificidades alimentares e morfológicas das tartarugas marinhas é essencial para sua conservação, pois permite identificar e proteger áreas de alimentação essenciais, além de compreender como as ameaças, como a poluição e a pesca predatória, impactam cada espécie de maneira distinta. Além disso, estudos sobre sua dieta fornecem insights sobre a saúde dos ecossistemas marinhos, uma vez que alterações na disponibilidade de presas ou na qualidade do habitat podem refletir mudanças ambientais que afetam não apenas as tartarugas, mas também outras espécies, incluindo os seres humanos .
O uso de materiais didáticos inclusivos pode favorecer a compreensão de conteúdos complexos, como a morfologia das tartarugas marinhas, ao permitir que um maior número de pessoas, incluindo aquelas com necessidades educacionais especiais, tenha acesso á informação.
Existem sites que disponibilizam de forma gratuita modelos em 3D - Sketchlab por exemplo - o que facilita a execução, uma vez que os projetos já se encontram prontos. Busquei imagens do crânio das tartarugas marinhas, focando na ranfoteca.
Em seguida, há softwares específicos, e também gratuitos, que vão preparar os arquivos para a impressão, é nessa etapa que se configura o tamanho, o preenchimento e a distância entre as camadas.