A Casa Sensorial é um projeto interativo e acolhedor, criado especialmente para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Projetada com diversos estímulos sensoriais — como luzes, sons, texturas e movimentos —, ela promove o desenvolvimento cognitivo, emocional e motor por meio de brincadeiras e experiências lúdicas. Cada ambiente foi cuidadosamente pensado para respeitar os limites e potencializar as habilidades de cada criança.
A ideia surgiu da necessidade de criar um ambiente seguro, inclusivo e terapêutico para crianças com TEA. Muitas vezes, essas crianças enfrentam desafios em ambientes tradicionais, que não atendem às suas necessidades sensoriais.
A Casa busca ser uma alternativa criativa, onde brincar também significa crescer, aprender e se desenvolver de forma saudável, respeitando o tempo e a individualidade de cada uma.
Por esses motivos, pensamos em criar um projeto que focasse no desenvolvimento dessas crianças.
Somos um grupo do programa Juventude, Trabalho e Fabricação Digital (JTFD), do período da tarde, localizado no FabLab CEU Parque Anhanguera. O grupo é composto pelos estudantes Brenda, Ana, Keila, Ryan, Vitória, Yasmin, Maria e Manuella, todos apaixonados por inovação, inclusão e desenvolvimento tecnológico.
Movidos pelo desejo de causar um impacto positivo na sociedade, desenvolvemos este projeto com foco nas necessidades das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Nosso objetivo é unir conhecimento acadêmico com empatia e criatividade, criando um espaço sensorial acessível, lúdico e terapêutico.
Cada um de nós contribuiu com habilidades únicas — desde pesquisas sobre o TEA e desenvolvimento de propostas pedagógicas até a idealização dos ambientes da casa. Acreditamos que a educação e a saúde devem caminhar juntas, especialmente quando se trata de acolher e estimular o potencial das crianças.
Este projeto é mais do que uma atividade acadêmica: é um compromisso com a inclusão e o respeito à diversidade.
A Casa Sensorial funciona por meio de atividades planejadas com base em princípios da neurociência, da terapia ocupacional e da pedagogia especializada. O espaço é dividido em zonas com diferentes estímulos. A interação é guiada, mas também livre, promovendo, ao mesmo tempo, autonomia e desenvolvimento.